A Volkswagen está preparando uma nova geração da Amarok para a América do Sul, e as novidades prometem agitar o mercado de picapes médias. Com um investimento de US$ 580 milhões na fábrica de General Pacheco, na Argentina, a montadora confirmou que a picape chegará em 2027, trazendo design local, tecnologia atualizada e possíveis novidades mecânicas.

Mas o que realmente muda nessa nova geração? Vamos destrinchar tudo o que já sabemos!
Uma Amarok feita para a América do Sul
Diferente da Amarok global (desenvolvida em parceria com a Ford e compartilhando plataforma com a Ranger), a versão sul-americana será fruto de uma parceria com a chinesa SAIC – mas sem ser um simples “rebadge”.

O projeto, chamado “Projeto Patagônia”, utilizará a plataforma da Maxus T90 (uma picape média chinesa), mas com design e engenharia totalmente desenvolvidos pela Volkswagen na América Latina.
Segundo Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen:
“O crescimento regional e a localização são elementos chave do nosso plano global de futuro. […] A nova Amarok será desenvolvida, desenhada e produzida na América do Sul para a América do Sul.”
Ou seja: a ideia é criar uma picape que atenda especificamente às demandas do mercado local, sem depender de versões globais.
Design: Mais robusta e com DNA Volkswagen
Pelo teaser divulgado, a nova Amarok terá uma dianteira marcante, com:
- Dois andares de LEDs (faróis principais na parte inferior).
- Possivelmente o logotipo da VW iluminado, seguindo o padrão dos modelos europeus.
- Para-choque mais simples, sem excesso de detalhes.

A traseira e as laterais devem seguir o estilo da Maxus Starcraft X, mas com ajustes para reforçar a identidade da Amarok. E, em termos de tamanho, a nova geração será maior que a atual: cerca de 5,55 m de comprimento (30 cm a mais).
Mecânica: V6 turbodiesel deve continuar, mas com novidades
Apesar de usar a plataforma da SAIC, a Volkswagen garantiu que as motorizações serão suas. Isso significa que:
- O V6 3.0 turbodiesel atual pode ser mantido, mas com atualizações para atender às novas normas de emissões.
- Há grandes chances de versões híbridas, incluindo opções flex.
- Uma versão elétrica não está descartada, já que a Maxus T90 tem uma variante 100% elétrica (a Terron).
Alexander Seitz, chairman da VW na América do Sul, reforçou:
“No Brasil, precisamos ter para picapes motorizações a diesel e também propulsores flex.”

Ou seja: a nova Amarok pode vir com múltiplas opções de motor, atendendo desde quem busca robustez até quem prefere economia e sustentabilidade.
Interior: Minimalista, mas com toque Volkswagen
Ainda não há imagens oficiais, mas se a Amarok seguir o estilo da Maxus Starcraft X, teremos:
- Painel limpo e minimalista.
- Tela central grande (possivelmente com digitalização de comandos).
- Mas a VW já adiantou que pode trazer de volta botões físicos, seguindo suas novas diretrizes globais.

A expectativa é que o interior seja mais tecnológico, mas sem perder a praticidade que uma picape exige.
Quando chega e o que acontece com a Amarok atual?
A nova geração chega em 2027, mas a versão atual continuará à venda na América do Sul até lá. Na Argentina, há rumores de que ela possa seguir em produção como uma opção mais acessível, enquanto a nova Amarok ocupará um patamar mais premium.

Uma Amarok mais sul-americana do que nunca
A nova geração da Amarok promete ser maior, mais tecnológica e adaptada ao mercado local, mantendo o DNA robusto da picape, mas com novas motorizações e design moderno.
Se a VW acertar na combinação de desempenho, tecnologia e preço, a picape pode revolucionar o segmento – assim como fez quando foi lançada em 2010.

Enquanto isso, é ficar de olho nos próximos detalhes que a montadora deve revelar nos próximos meses!
E aí, o que você espera da nova Amarok? Conta pra gente nos comentários!