A Volkswagen está preparando uma novidade que promete agitar o mercado de picapes intermediárias no Brasil. A Tarok, também conhecida provisoriamente como Udara ou pelo código VW247, chegará em 2026 para competir com modelos como a Chevrolet Montana, a Fiat Toro e a futura Renault Niagara. E, depois de alguns flagras e especulações, finalmente temos mais detalhes sobre o que esperar dessa nova caminhonete.
O que sabemos até agora?
A Tarok está sendo desenvolvida sobre a plataforma MQB A0, a mesma que já equipa modelos como o Polo, Virtus, Nivus e T-Cross. Isso significa que ela terá um porte similar ao da Chevrolet Montana, posicionando-se como uma opção intermediária entre a compacta Saveiro e a robusta Amarok.
Para os testes, a Volkswagen usou uma estratégia curiosa: a carroceria do Tiguan Allspace, um SUV de sete lugares, serviu de “casca” para a nova picape. Isso porque o Tiguan tem dimensões próximas ao que a Tarok terá: cerca de 4,75 metros de comprimento e 2,80 metros de entre-eixos. Para comparação, a Saveiro tem 2,75 m de entre-eixos, enquanto a Amarok chega a 3,10 m. Ou seja, a Tarok será um meio-termo interessante para quem busca mais espaço sem abrir mão da praticidade.
Design e estrutura: o que muda?
A frente da Tarok será inspirada no T-Cross, com peças como o assoalho, painéis e colunas A e B compartilhadas. No entanto, a picape terá elementos exclusivos, como o capô, para-lamas e portas dianteiras. Já a parte traseira, da coluna B para trás, será completamente nova, desenvolvida especialmente para o modelo.
Apesar de usar uma plataforma conhecida, a Tarok terá uma largura menor, em torno de 1,76 metros, o que deve garantir uma dirigibilidade ágil e adequada ao trânsito urbano. Além disso, a picape deve trazer um visual moderno e robusto, alinhado ao DNA das caminhonetes da Volkswagen.
E o motor? Vai ser híbrido?
Por enquanto, parece que não. De acordo com as informações apuradas, a Tarok deve chegar ao mercado inicialmente com o motor 1.4 TSI turbo flex, que entrega 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. Esse propulsor será combinado com um câmbio automático de seis marchas e tração dianteira.
Apesar de ser um motor já conhecido, ele deve garantir um bom equilíbrio entre desempenho e eficiência. No entanto, quem esperava por um conjunto híbrido flex terá que aguardar um pouco mais. A Volkswagen parece estar focando em uma estratégia mais conservadora para o lançamento inicial, deixando tecnologias como o motor 1.5 TSI Evo2 flex e o câmbio automático de oito marchas para futuras atualizações.
Onde e quando será produzida?
A produção da Tarok será realizada na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, mesma unidade que fabrica o T-Cross e o Virtus. A Volkswagen está investindo pesado no complexo paranaense, com um pacote de R$ 3 bilhões destinados à modernização e expansão da produção.
O lançamento está previsto para o primeiro semestre de 2026, e os preços devem variar entre R$ 120 e 180 mil, posicionando a Tarok como uma opção competitiva no segmento de picapes intermediárias.
Vale a pena esperar?
A Tarok promete ser uma picape versátil, com um tamanho ideal para quem busca mais espaço que uma Saveiro, mas sem a necessidade de uma Amarok. Com um design moderno, motor turbo flex e a confiabilidade da plataforma MQB A0, ela tem tudo para conquistar um lugar de destaque no mercado brasileiro.
Claro, ainda há algumas incógnitas, como a possibilidade de versões mais potentes ou híbridas no futuro. Mas, pelo que já sabemos, a Tarok parece ser uma aposta sólida da Volkswagen para 2026. Resta agora aguardar os próximos capítulos dessa história e ver como ela se sairá na briga com Montana, Toro e Niagara.
E aí, animado para conhecer a Tarok? Conta pra gente nos comentários o que você espera dessa nova picape da Volkswagen!
